sábado, 7 de setembro de 2013

Perguntas frequentes, respostas claras



Perguntas freqüentes, respostas claras:

- O que é Parlamentarismo?
- O que é voto distrital misto?
- O que é recall?
- O que é Parlamentarismo Monárquico?
- O Monarca manda nas pessoas?
- Monarquia tem algo a ver com escravidão?
- Monarquia é atraso ou avanço?
- O Monarca é só um ‘enfeite’?
- É caro para o País e para o cidadão sustentar a Monarquia?
- O Brasil já foi uma Monarquia; isso dava certo no País naquela época?
- Por que o Brasil se tornou uma república?
- Basta instaurar o Parlamentarismo Monárquico no Brasil para que o nosso país melhore?
- O que é o CMMOC?
- Quais são os objetivos do CMMOC?
- Por que e como se filiar ao CMMOC?
- O que eu mesmo posso fazer pela idéia da implantação do Parlamentarismo Monárquico no nosso País?


- O que é Parlamentarismo?

 R: Parlamentarismo é um sistema de governo no qual a chefia de estado e a chefia de governo estão com pessoas diferentes. A chefia de estado (presidente ou monarca) é responsável pela representação do país e pela eventual queda do governo (nos termos ditados pela constituição). A chefia de governo é feita por um primeiro-ministro, eleito pelo Parlamento e cujo mandato dura enquanto tiver a maioria do parlamento. Aqui já temos uma vantagem: o governo nasce da maioria, e não precisa fazer maioria (adeus, mensalão).


- O que é voto distrital misto?

 R: O voto pode ser majoritário, distrital puro e distrital misto. Majoritário é o sistema atual, em que um deputado federal, para se eleger, precisa de “x” votos. O resultado é que ele precisa fazer campanha por todo um estado, distanciando-se de sua base política original,  e ter custos muito maiores de campanha, o que facilita a corrupção. No voto distrital puro, todos os candidatos são eleitos por distritos, ou seja, o candidato somente pode fazer campanha e ser eleito por pessoas de uma certa região, por exemplo, a grande BH. Isso desonera a campanha e força os candidatos a manterem vínculos com suas verdadeiras bases eleitorais. Contudo, em sua forma pura o voto distrital pode favorecer o fortalecimento dos caciques políticos e a formação dos famigerados “currais eleitorais”. Já no sistema distrital misto parte dos deputados é eleito de forma majoritária, através de listas partidárias e parte através do sistema distrital. Na parte majoritária os votos não vão para o candidato, e sim para o partido, que conseguindo um número mínimo de votos elege um deputado da lista. Isso é uma poderosa ferramenta de fidelização partidária, considerando que quebra a mentalidade de “salvador da pátria” e o voto vai para o partido, que representa um conjunto de idéias. Por outro lado, para constar na lista, o candidato terá de trabalhar pelo partido, o que desestimula o oportunismo. Na parte distrital, o voto é dado diretamente para o candidato.


- O que é recall?

 R: Recall é um mecanismo que permite ao povo literalmente cassar o mandato de um mau deputado, independentemente de CPI’s, processos ou queda de parlamento. Basta que os cidadãos de um distrito consigam um dado número de assinaturas e encaminhem ao Parlamento, e o deputado em questão é expurgado. Lembra daquela propaganda “você é o patrão?” Pois bem, com o recall, seria verdade.


- O que é Parlamentarismo Monárquico?

 R: O Parlamentarismo em si pode funcionar em uma Monarquia ou em uma república. Parlamentarismo Monárquico é o sistema que funciona tendo como chefe de estado um Monarca, seja ele Rei ou Imperador. Em primeiro lugar, basta dizer que o Parlamentarismo nasceu nas Monarquias, e funciona melhor quando a elas associado. Por quê? Simples: um Monarca não pode ter partido político, logo as chances de conflito partidário entre ele e o Primeiro-Ministro são praticamente nulas. O Monarca é preparado desde a infância para a chefia de estado (alguém já ouviu falar de algum curso para presidente?). O Monarca não precisa ser eleito e, portanto, não significa custos elevadíssimos de eleição e, em conseqüência, não significa “rabo-preso”.


- O Monarca manda nas pessoas?

 R: Não!!! Nas escolas por “alguma razão” (programação institucional), ensinam-nos que monarquia é igual a absolutismo... pergunte, por exemplo, ao povo norueguês se ele troca a democracia dele pela nossa... Bem, o fato é que em Monarquias Parlamentaristas o Monarca não pode criar leis e não exerce o poder executivo, logo, não pode, de nenhuma forma, tolher as liberdades individuais. Ele é antes de tudo um símbolo da Nação e de seus valores e um fiscal dos governos, através do exercício do Poder Moderador.


- Monarquia tem algo a ver com escravidão?

 R: A resposta é NÃO!! Isso é outra mentira republicana! Todas as leis que iniciaram e terminaram o processo de Abolição foram criadas durante a Monarquia, o Brasil não foi o último país do mundo a abolir a escravidão e muito menos aquele onde ela mais durou, entre a independência e a Libertação. O último país americano a abolir a escravidão foi Cuba, 10 anos após o Brasil, e o país onde ela mais durou, entre a Independência e a implantação definitiva da Abolição, foram os Estados Unidos (sim, lá a escravidão durou 23 anos a mais que aqui!), e mesmo assim lá custou uma guerra. Vejam bem, ambas repúblicas.

Último país das Américas a abolir a escravidão: CUBA (república)
Tempo de duração da escravidão:
Estados Unidos: 89 anos (república)
Império do Brasil: 66 anos (monarquia)

Pior: a escravidão ainda existe, no Sudão... que também é república!!! Bem, na época do Plebiscito de 1993, os republicanos presidencialistas colocaram um famoso ator global afrodescendente dizendo que, se a Monarquia voltasse, a escravidão voltava junto. Mentira deslavada. Um sistema que precisou usar uma mentira tão grande para se manter tem embasamento?


- Monarquia é atraso ou avanço?

 R: Basta observar que a maioria das nações mais desenvolvidas, ricas e modernas do mundo são Monarquias Parlamentaristas!!! Trata-se de outra colocação programada a de que Monarquia é atraso e república é progresso... interessante... A república é uma invenção grega de mais de 2500 anos, e é associada ao novo, já a monarquia não teocrática, cujos moldes têm menos de 1600 anos, é retrocesso. Por aí já começa a contradição. Agora, dizer que um sistema que funciona é atraso e dizer que o outro que não funciona é progresso, independentemente de data de surgimento, é no mínimo ilógico, não?


- O Monarca é só um ‘enfeite’?

 R: Outro mito cuidadosamente cultivado em nossas escolas. O Monarca não legisla e nem exerce o poder executivo, mas tem atribuições importantíssimas. Claro que essas atribuições variam conforme o país, mas as mais comuns seriam: o poder de destituir o Primeiro-Ministro e o Parlamento, convocando novas eleições, nos termos da Constituição (sim, em uma Monarquia Parlamentarista o Congresso teria caído nos escândalos do Mensalão e das sanguessugas), e o poder de convocar referendos e plebiscitos (ora, não é interessante consultar o povo diretamente em temas importantes?). O caráter representativo e a sanção de leis seriam funções secundárias.


- É caro para o País e para o cidadão sustentar a Monarquia?

 R: Acredite se puder, mas é muito mais caro sustentar uma república que sustentar uma monarquia, ao contrário do mito que tão cuidadosamente nos ensinam nas escolas... na república brasileira, caro amigo, você sustenta o presidente, todos os ex-presidentes (e ex-presidente é todo aquele que ocupou o cargo um único dia que seja, vice-presidentes e presidentes da Câmara inclusos), todas as viúvas de ex-presidentes e, pasme! Você paga para cada ex-presidente SEIS ASSESSORES, mesmo que o ex-presidente em questão não ocupe nenhuma função agora. Em uma monarquia,      SEMPRE são sustentados apenas o monarca e seu herdeiro. Talvez seja por isso que gastamos seis vezes mais do que gastam os britânicos para sustentar sua Monarquia, a mais cara de todas. Se lançarmos em conta as outras monarquias, todas mais baratas, é aí que a nossa conta se mostra ainda mais cara que a deles... veja a comparação aqui.


- O Brasil já foi uma Monarquia; isso dava certo no País naquela época?

 R: Isso deve ser bem esclarecido. Qualquer país hoje é melhor do que era há um século, e isso se aplica ao Brasil. Para se dizer se o país era “melhor”, é preciso que seja feita a comparação com outras nações do mesmo período histórico. Os registros mostram que durante todo o Período Imperial a inflação girava em torno de 2% ao ano, coisa que não se repetiu na república. Os dados mostram que a diferença entre o maior e o menor salário, nos tempos da Monarquia, era de 12 vezes, e não de 65 vezes, como hoje. A renda per capita do Brasil equivalia a cerca de 90% da renda per capita americana, e não era mais de 11 vezes menor, como hoje. Em termos de democracia, apesar do voto censitário da época, 13% da população brasileira votava, contra valores entre 6 e 9% nos EUA e Inglaterra, as nações que eram a “coqueluche” de então. Éramos uma Monarquia, mas se podia falar livremente de república e a liberdade de imprensa era plena, enquanto sob o regime republicano por mais de um século foi crime questionar o sistema e a imprensa teve sua liberdade tolhida em diversos graus ao longo desse tempo. Nenhuma nação estrangeira ousava interferir nos assuntos nacionais, enquanto que no regime republicano chegou-se a tolerar que o mandatário francês De Gaule, em solo brasileiro, dissesse que nosso país não era sério... Com esses dados, somos forçados a dizer que sim, em termos comparativos e adequados a cada momento histórico o Brasil era, sim melhor sob a Monarquia que sob a república.


- Por que o Brasil se tornou uma república?

 R: Ao contrário do que se diz, a república não era um movimento forte no país, e nem era composta majoritariamente por elementos liberais, e sim conservadores. A idéia inicial adveio de um espírito de imitação da terceira república francesa e dos EUA (sempre a mania de copiar). A Lei Áurea, que redimiu os negros da mácula horrível da escravidão, fez com que os antigos senhores de escravos, revoltados por não serem indenizados pela perda de “seus plantéis”, aderissem aos planos republicanos, mais por vontade de alçar ao poder e “se vingar” do Império. A república não foi implantada no país pela vontade da população, mas sim por um levante militar que não representava nem 2% das Forças Armadas do país. A população a tudo assistiu bestificada, como atesta o próprio republicano Aristides Lobo. Tal era a popularidade da Monarquia, que o Partido Republicano jamais conseguiu mais que três cadeiras no Congresso e, após o golpe de 1889, havia o plano de legitimar a república através de um plebiscito, mas que logo foi arquivado e substituído pela ilegalidade dos monarquistas, quando se constatou que a Monarquia ganharia com ampla vantagem...


- Basta instaurar o Parlamentarismo Monárquico no Brasil para que o nosso país melhore?

 R: Ao contrário dos políticos e partidos republicanos, não somos vendedores de ilusões. Nunca será um aspecto isolado que resolverá todos os problemas de nosso país. O modelo de governo apenas gera mais condições para que a população participe mais do processo político do país e dá a ela ferramentas para que possa exigir mais dos governantes. Tais condições, por si só, justificam a troca de sistema, mas sozinhas não resolvem todos os problemas. Contudo, se o povo tiver as ferramentas de cobrança, terá meios de exigir as mudanças e ética necessárias ao desenvolvimento de nosso país. Coisa que boa parte de nossos políticos gostaria de evitar a todo custo...


- O que é o CMMOC?

 R: O CMMOC é o Círculo Monádrquico de Montes Claros. É uma ONG que tem por finalidade esclarecer a população em geral acerca das vantagens do sistema monárquico e mostrar a nosso povo os abusos que caracterizaram a república brasileira. Tem também o objetivo de congregar os monarquistas mineiros e gerar ações coordenadas que visem propiciar ou facilitar a implantação do Parlamentarismo Monárquico no Brasil.


- Quais são os objetivos do CMMOC?

 R: Promover ações de esclarecimento da população mineira sobre a Monarquia Parlamentarista e suas vantagens. Reunir os monarquistas mineiros e promover ações coordenadas de caráter educativo e/ou político que levem à implantação desse sistema no país. Interagir com outras organizações monarquistas para discutir propostas comuns. Implantar a Democracia Coroada em nosso país, em suma.


- Por que e como se filiar ao CMMOC?

 R: Filiando-se ao CMMOC você poderá aprender mais sobre o Parlamentarismo Monárquico, interagir com monarquistas de todo o Estado e propor suas ações e idéias para a consecução de nossos objetivos. Também poderá tomar parte de ações e eventos promovidos pelo CMMOC, gerando mais efeitos que a ação individual isolada.


- O que eu mesmo posso fazer pela idéia da implantação do Parlamentarismo Monárquico no nosso País?

 R: A primeira coisa é se informar. Ao contrário do que muitos pensam, os monarquistas não são saudosistas deslumbrados com títulos de nobreza e histórias de reis, e sim pessoas esclarecidas que conhecem os mecanismos políticos que podem melhor servir ao país. O sistema educacional e a propaganda republicana de tudo fizeram para apagar a memória monárquica de nosso país, logo, não espere que nossas idéias sejam pronta e facilmente recebidas. Deve-se estar bem armado de fatos, argumentos, lógica e paciência. Após você “se formar” dentro da lógica e fatos monárquicos, deve ter a coragem de mostrar as idéias sempre que se mostrar a ocasião, ou seja, sempre que se falar em política. Se conhecer algum candidato que seja monarquista, vote nele. Cobre ética de todos os governantes. Filie-se a alguma organização monarquista, e colabore com idéias, ou produza textos, promova ou participe de eventos em que se fale de Monarquia. O campo de ações é grande. Lógica, conteúdo e fatos já temos. Agora, precisamos de mãos para a ação.




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